Hoje a salina já conta apenas com um comércio. Antigamente, no local dessa foto tinha uma barraca. A Barraca de Jailton de Júlio. Era um local onde a pessoa encontrava bebidas e um bom atendimento. O comércio atual possui uma boa frequência. É possível, com pouco investimento, implantar mais uns dois pontos de venda no local, impulsionando o turismo.
O Engenheiro e fiscal do INEMA Evandro Peteca, em mensagens no facebook, já sugeriu retirar resíduos da salina, a fim de esperar as chuvas, pois, segundo ele "...para cada caçamba de terra, uma caçamba de água ficará reservada na lagoa".
Depois de muita seca, com dificuldade, a salina está resistindo. Isso quer dizer que se conseguirmos armazenar mais água, rodeá-la de árvores, controlar o uso de bombas, ela resistirá todos os anos.
Segundo Lô Caboclo, a lagoa da salina nasceu entre 1949 e 1950. Depois que encheu, não secou mais. Lá já se fabricou sal, telhas, se praticou pesca, etc.
Não sei se sou um sonhador, mas olho aquela água e relembro momentos agradáveis de outrora. Tenho convicção que se houver investimento na melhoria do acesso, construção de barracas, retirada de resíduos e limpeza permanente, a salina pode garantir o sustento de várias famílias, entre os meses de abril a setembro. Chegou a hora de ousar, arriscar e acreditar que é possível implantar formas de trabalhar com dignidade .
Nenhum comentário:
Postar um comentário