Ismael de Zeca Pecado, um certo dia de lua minguante, fez uma aposta. Todos diziam que ele não tinha coragem de ir até a salina, durante a noite. Ele disse que tinha. A turma então falou: como sabemos que você não tem coragem de ir lá, dar-lhe-emos um valor em dinheiro, além de uma certa quantidade de pães e bebidas se disseres, à beira da água, a seguinte frase: "vir aqui por uma resposta, daqui sem ela não saio, nem que o gato preto pule nas minhas costas". Nessa época ainda não existia energia no Poço. Imaginem a escuridão que estava.
Desce Ismael a ladeira da salina, posicionando-se embaixo de uma quixabeira, que estava localizada à beira da lagoa. O corajoso não contava que, no momento em que ele terminasse de enunciar a frase, um gato pularia de verdade, nas suas costas. Foi o que aconteceu! Ismael chegou na parte de cima quase com o coração na boca, tremendo igual vara verde.
O rapaz mais alto do Poço confirmou que algo havia pulado encima dele, que isso não era coisa de Deus. O fato é que ele não quis aceitar a premiação, somente podendo usufruir do que tinha obtido, após se acalmar. Estórias da salina.
Desce Ismael a ladeira da salina, posicionando-se embaixo de uma quixabeira, que estava localizada à beira da lagoa. O corajoso não contava que, no momento em que ele terminasse de enunciar a frase, um gato pularia de verdade, nas suas costas. Foi o que aconteceu! Ismael chegou na parte de cima quase com o coração na boca, tremendo igual vara verde.
O rapaz mais alto do Poço confirmou que algo havia pulado encima dele, que isso não era coisa de Deus. O fato é que ele não quis aceitar a premiação, somente podendo usufruir do que tinha obtido, após se acalmar. Estórias da salina.
Um comentário:
De crônicas populares deste tipo é que se faz a história de povoações de regiões como a nossa e outras quetais.
Parabéns ao autor.
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