Alguns povoados mudaram de nome, mas a gente não se acostumou a chamá-los pelos atuais. Exemplo disso é o povoado de Alto Branco, que para os mais íntimos é Pé do Alto; e Alto da Cruz, para muitos ainda é Baixão de Antonio Fulô. Aqui vai uma estória que ocorreu por lá.

Dentre essas verdades, ele conta de uma abelha que tirou (que colheu o mel), na qual encontrou duas motos entre os favos. Segundo ele, as abelhas se aproveitaram das motos que haviam sido abandonadas no carrasco (tabuleiro, capoeira, mata fechada) e as envolveram com sua casa.
Zé Carneiro não dividia o que era coisa séria do que era piada. Certa vez ele chegou no Baixão e falou para Medes que tinham inaugurado uma rádio em Chapadinha; que a sintonia ficava “bem no cantinho”. Medes prontamente tentou sintonizar. Tentava, tentava e o cordão do rádio estava para quebrar.
Na Segunda, quando ia para a feira de Uibaí, no Carro de Edgar da Laranjeira, Medes encontrou Zé Carneiro e disse: Zé, eu não achei a Rádio da Chapadinha! Zé Carneiro disse: Você girou o botão? – Girei. Ficou duro?. – Ficou! Pois era a ladeira do Pé do Alto. Se você roda mais um pouco chegava na Chapadinha. Foi uma graça só !!!
A fama de Zé Carneiro se espalhou. Ele usava as piadas como forma de se comunicar. Hoje, se alguém daquelas bandas disser: Quieta Zé Carneiro! É o mesmo que dizer: deixa de ser mentiroso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário