sexta-feira, 9 de maio de 2008

Calmon de Passos

Caros amigos que frequentam este espaço!
Acabei de chegar de uma conferência com um dos maiores juristas vivos do Brasil. Para quem ainda não teve a honra de presenciar o grande J.J. Calmon de Passos se pronunciar, vou compartilhar algumas de suas falas.
Eu, como aquela avó que tudo que lhe dão, ela leva ou guarda um pedaço para o neto, tudo que vejo, ou ouço, tento aplicar ou fazer uma analogia à nossa terra.
Calmon de Passos abordou, entre outros temas, sobre a dignidade da pessoa humana. Amor ao próximo. Palavras bonitas!
Mas nós não as usamos em verdade, disse ele.
A nossa comunidade está "rachada" entre incluídos e excluídos. E o pior, alguns incluídos acham que são legítimos para praticar o que bem entender.
Eles não respeitam ninguém. Mas quem são eles? Eles são um conjunto de frações de nós!
Ninguém nasce para agir de um modo. Nós, durante a vida social os entregamos todos instrumentos, as chibatas com os quais iremos ser surrados.
Achamos que a vida está piorando. Não fazemos nada e além de aumentar os nossos muros!
Na lição profissional de Calmon de Passos e, sobretudo, na sua lição de vida, percebe-se que, apesar dos seus 88 anos, seus ensinamentos são muito atuais.
Cabe a nós que percebemos estas diferenças indesejáveis procurar os meios de combatê-las! Se não gostamos da violência, é preciso responder o que fazemos para diminuí-la. Descreva algumas ações suas, neste sentido. Não gostamos dos políticos! Discuta com a comunidade quem deve ocupar os cargos eletivos, estimule o debate.
É claro que vencer essa barreira é algo muito complicado. É de coçar a cabeça e aqui termino com uma das frases do Mestre e um questionamento: "A sociedade se compõe daqueles que dominam e daqueles que são dominados" ? Você está apoiando os interesses de quem?

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