Caros amigos que frequentam este espaço!
Acabei de chegar de uma conferência com um dos maiores juristas vivos do Brasil. Para quem ainda não teve a honra de presenciar o grande J.J. Calmon de Passos se pronunciar, vou compartilhar algumas de suas falas.
Eu, como aquela avó que tudo que lhe dão, ela leva ou guarda um pedaço para o neto, tudo que vejo, ou ouço, tento aplicar ou fazer uma analogia à nossa terra.
Calmon de Passos abordou, entre outros temas, sobre a dignidade da pessoa humana. Amor ao próximo. Palavras bonitas!
Mas nós não as usamos em verdade, disse ele.
A nossa comunidade está "rachada" entre incluídos e excluídos. E o pior, alguns incluídos acham que são legítimos para praticar o que bem entender.
Eles não respeitam ninguém. Mas quem são eles? Eles são um conjunto de frações de nós!
Ninguém nasce para agir de um modo. Nós, durante a vida social os entregamos todos instrumentos, as chibatas com os quais iremos ser surrados.
Achamos que a vida está piorando. Não fazemos nada e além de aumentar os nossos muros!
Na lição profissional de Calmon de Passos e, sobretudo, na sua lição de vida, percebe-se que, apesar dos seus 88 anos, seus ensinamentos são muito atuais.
Cabe a nós que percebemos estas diferenças indesejáveis procurar os meios de combatê-las! Se não gostamos da violência, é preciso responder o que fazemos para diminuí-la. Descreva algumas ações suas, neste sentido. Não gostamos dos políticos! Discuta com a comunidade quem deve ocupar os cargos eletivos, estimule o debate.
É claro que vencer essa barreira é algo muito complicado. É de coçar a cabeça e aqui termino com uma das frases do Mestre e um questionamento: "A sociedade se compõe daqueles que dominam e daqueles que são dominados" ? Você está apoiando os interesses de quem?
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